quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Álcool




Existem diferentes opiniões no que toca a este tema, existem os que são pró álcool e os que fazem propaganda contra este.

Franciele Hahn é um defensor do álcool e diz o seguinte sobre este tema:
“Uma manada de bufalos se move com a velocidade do bufalo mais lento.
Quando a manada é caçada, são os bufalos mais fracos e lentos, em geral doentes, que estão atrás do rebanho, e são estes que são mortos primeiro.
Esta seleção natural é boa para a manada como um todo, por que aumenta a velocidade média e a saúde de todo o rebanho pela matança regular dos seus membros mais fracos.
De um jeito muito parecido, o cérebro humano pode apenas operar tão depressa quanto seus neurônios mais lentos.
Beber álcool em excesso, como nós sabemos, mata neurônios mas, naturalmente, ele ataca os neurônios mais fracos e lentos primeiro!
Neste caso, o consumo regular de cerveja elimina os neurônios mais fracos, tornando seu cérebro uma máquina mais rápida e eficiente...”

No site www.propagandasembebida.org.br/noticias/not_integra.php?id=24 encontramos uma opinião muito diferen te:
“Os adolescentes que bebem demais enfrentam uma série de riscos, que variam de ferimentos acidentais a morte por envenenamento alcoólico. Se as pesquisas iniciais a esse respeito forem confirmadas, os cientistas talvez possam acrescentar mais um perigo a essa lista, em breve: danos cerebrais.
Estudos preliminares indicam que beber de maneira excessiva regularmente pode danificar os cérebros adolescentes e dos jovens adultos, ainda em estágio de desenvolvimento, e talvez destruir as células cerebrais que ajudam a governar o aprendizado e a memória.”



Por que lado queres optar?
Nós estamos no fim de um periodo escolar, e também de um ano e todos nós o queremos celebrar e não acaba-lo numa cama de hóspital. Lembra-te NÓS somos estudantes o cerebro é o nosso instrumento mais precioso não o ataques, conserva-o.


BEBA COM MODERAÇÃO… SE NÃO LÁ SE VAI A DIVERSÃO

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Hemofilia




Hemofilia é o nome de diversas doenças genéticas hereditárias que incapacitam o corpo de controlar sangramentos, uma incapacidade conhecida tecnicamente como diátese hemorrágica. Deficiências genéticas e um distúrbio autoimune raro podem causar a diminuição da actividade dos factores de coagulação do plasma sanguíneo, de modo que comprometem a coagulação sanguínea; logo, quando um vaso sanguíneo é danificado, um coágulo não se forma e o vaso continua a sangrar por um período excessivo de tempo. O sangramento pode ser externo, se a pele é danificada por um corte, ou pode ser interno, em músculos, articulações ou órgãos. Esta doença resulta da falta dos factores de coagulação e tem tres variantes: a hemofilia A , a hemofilia B e a hemofilia C sendo a hemofilia A a mais comum, ocorrendo em 90% dos casos.

Tipos de Hemofilia:
Hemofílico é o termo que designa o indivíduo que sofre desta doença. Os três tipos mais comuns de hemofilia são:

  • Hemofilia A
    É conhecida também como hemofilia clássica e se caracteriza pela ausência do factor VIII da coagulação ou globulina anti-hemofílica.

  • Hemofilia B
    É também conhecida como doença de Christmas e se caracteriza pela ausência do factor hemofílico B ou factor IX.
  • Hemofilia C
    Este tipo de hemofilia é determinado por gene autonómico dominante não relacionado com o sexo e caracteriza-se pela ausência de um factor denominado PTA ou factor XI.

Genética:

Um casal com um homem saudável e uma mulher portadora podem ter uma criança do sexo masculino saudável e um hemofílico, ou uma criança do sexo feminino saudável e outra portadora.
A hemofilia, excepto sua variante "C", é referida como uma doença recessiva ligada ao cromossoma X ("doença ligada ao sexo"), o que significa que o gene defeituoso está localizado no cromossoma feminino ou cromossoma X.
Um homem possui um cromossoma X e um Y. Uma mulher, possui dois cromossomas X. Como o defeito está no cromossoma X, é raro uma mulher que seja hemofílica, pois seu outro cromossoma X pode produzir os factores de coagulação necessários. Entretanto, o cromossoma Y do homem não tem genes para os factores de coagulação, portanto, se um homem apresentar defeito no cromossoma X, ele desenvolverá a doença.
Desde que um homem recebe o seu cromossoma X da mãe, o filho de uma portadora silenciosa tem 50% de possibilidade de ter a doença e 50% de possibilidade de ser saudável. Uma mulher para desenvolver a doença precisa receber dois cromossomas X defeituosos, um do pai e outro da mãe. Por isso a doença é mais comum em homens do que em mulheres. Há a possibilidade da mulher portadora silenciosa desenvolver uma hemofilia leve devido a inactivação do cromossoma X saudável.




Diagnóstico:

  • Dosagens do respectivo factor de coagulação.

  • No caso de deficiência do factor VIII deve procurar-se diferenciar a doença da doença de von Willebrand. Na doença de von Willebrand pode ocorrer também uma diminuição do factor VIII.

Tratamento:

Não há cura para a hemofilia. Controla-se a doença com injecções regulares dos factores de coagulação deficientes. Alguns hemofílicos desenvolvem anticorpos (chamados de inibidores) contra os factores que lhe são dados através do tratamento.


Cuidados:

Cuidados de enfermagem:

  • Proteger de traumatismos;

  • Imobilizar as articulações em casos de hemorragias articulares;

  • Observar e anotar episódios hemorrágicos;

  • Adoptar cuidados especiais na realização de tricotomias, lavagens intestinais, aplicação de calor;

  • Auxiliar na higiene oral, atentando para não machucar a gengiva e mucosa oral;

  • Providenciar cartão de identificação do hemofílico, que deverá conter: grupo sanguíneo, factor Rh, pessoa a ser avisada em caso de urgência, nome do médico e endereço do hospital em que faz tratamento.
Welcome :)